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[HQ] Louise Michel (29 de maio de 1830 – 9 de janeiro de 1905) - PDF

História em Quadrinhos

sexta-feira 19 de dezembro de 2025, por Anarlivres, CCLA, OLT, VWX (CC by-nc-sa)

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Texto: Anarlivres.org; Desenhos: OLT; Tradução: VWX – (CC BY-NC-SA)

Filha de uma serva e, provavelmente, do filho dos senhores para quem sua mãe trabalhava, Louise Michel nasce no castelo de Vroncourt (Haute-Marne). Cresce ao lado da mãe, acolhida pelos “avós”, recebendo uma educação liberal e uma boa instrução.
Em 1852, obtém o diploma necessário para tornar-se professora e abre uma escola livre. Após alguns anos de ensino em Haute-Marne, Louise Michel decide instalar-se em Paris, onde consegue emprego como professora em um pensionato.
Em 1865, vende seus bens para comprar um externato no 18º distrito de Paris. Ali ensina, ao mesmo tempo em que se dedica a atividades de caridade.
A partir de 1869, passa a frequentar os cursos de instrução popular organizados pelos republicanos, iniciando assim seu engajamento político e militante. Durante o cerco de Paris (setembro de 1870), Louise Michel participa do comitê republicano de vigilância do 18º distrito. Está presente, até o fim, em todas as ações da Comuna.
Presidiária em Versalhes, Louise Michel mostra-se muito digna e corajosa durante o julgamento, no qual é condenada à deportação em uma fortificação. Após dois anos de prisão e quatro meses de viagem de navio, chega às costas da Nova Caledônia em dezembro de 1873.
Louise Michel fica maravilhada com a beleza daquela terra de exílio e interessa-se imediatamente pela cultura e pelos costumes dos Kanak, apoiando-os durante sua revolta em 1878.
Depois de cinco anos de detenção, pode instalar-se em Nouméa, onde retoma suas atividades como professora. Em 1880, a anistia geral lhe permite retornar à França.
Até sua morte, Louise é, durante vinte e cinco anos, uma militante incansável. Percorre a França, a Inglaterra, a Holanda e a Bélgica, realizando milhares de conferências, intercaladas por períodos de encarceramento.
Em janeiro de 1888, durante uma reunião pública em Le Havre, um homem tenta assassiná-la disparando dois tiros de revólver. Ela é atingida na têmpora, e os médicos jamais conseguirão retirar a bala que permanece alojada próxima ao cérebro.
Durante uma turnê de conferências nos Alpes, contrai um resfriado e falece de pneumonia em Marselha, em 9 de janeiro de 1905. Seu corpo é levado a Paris e, em 22 de janeiro de 1905, uma multidão imensa acompanha o cortejo até o cemitério de Levallois-Perret.


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